quarta-feira, 18 de junho de 2008

Bora, mô véi!

Ou a cidade parava ou eu tinha um curto circuito.
A semana galerosa começou na quarta, com tudo aquilo pulando nos meus ventrículos: jogo, susto, formação econômica do Brasil, etc. Tinha estado tão nervosa dias antes, matando cachorro a grito, que, conversando com Amanda cheguei à conclusão que a gente sentia falta mesmo era de Gustavo, o nosso professor de Bodycombat.

Semana passada, contudo, o descarrego estava garantido. E peeeelo Sport nada... tudo! E pra quem assistiu pela Globo e acha que a gente não gritou: http://www.youtube.com/watch?v=1j9nWw5A_B4 . Nesse dia, cheguei em casa morta de cansada, acordei no sofá às três da manhã com meu companheiro de jogo dizendo que ia embora. Ok, deplorável. Às oito, o zumbi já revisava. Na quinta, a mesma amiga me cumprimenta com um “feliz dia dos namorados, amor!” e à noite Putz!, luz louca, cuba livre e absinto. Às quatro da manhã caí na cama, às oito trocava letrinhas na revisão.

Sexta eu não vou sair, tá?! Preciso dormir. Acha?! Depois da aula lá estávamos: bar, cerveja, batata, kitsch e Camila tirando onda do back de Seu Jorge: “eu te queria, eu te queria para mim, nhêga não vá!”. Existe algo mais galeroso do que isso? Nhêga! Nhêga?!
O fim de semana foi de cão. Sábado, depois de ter trabalhado o dia todo, ter rodado aquele shopping que não acabava mais e de ter assistido o incrível lá, reuni forças pra ir pro Antigo. “Nós não vamos pagar nada la la la la”. Domingo mais shopping. Sim, era uma overdose, maldita mesa do computador.

Então, já que eu me recusava a parar, na segunda a cidade parou. A água não deixava ninguém sair de casa. É, amigo, a Manguetown é isso. O estágio tava numa ilha. Parei, parei. Tive que parar.
Aí, hoje, mais quieta e aparentemente mais calma, meu bem-sucedido processo de auto-reconstrução interna simplesmente é arranhado por uma besteira, vinte minutos. Besteira daquelas que você sente suas bochechas ficando vermelhas de raiva, mastiga o chiclete com mais força, mas não pode fazer nada. Nem vão te ver mesmo, nem vão te ouvir. Raiva de pensar: eu sabia que isso ia acontecer. “Baby, baby, eu sei que é assim."

Well dears, sei que esse post está lamentável, confuso e infinatamente galeroso, mas é assim. Só queria registrar que parar não funciona pra mim. Desistir não faz parte do meu lado ariano. Moral da história:“booooora mô véi”.

* Homenagem à Mila Lima.

Um comentário:

B. disse...

Moral da história (além de que dormir é preciso): SPORT 2xO Corinthians. Ou melhor: "Me voy para Libertadores. ¿Y usted?".
=P