sexta-feira, 28 de março de 2008

Brainstorm

Porque um texto corrido não se organiza na minha cabeça:

A instituição carro voltou bem ontem. Elas são ótimas para a minha necessidade de teorias sentimentais redondas, me ajudam na tentativa de racionalizar o irracionalizável.

“Meu coração eu pus no bolso, mas apareceu um moço...”

O mesmo banco de trás bagunçado, as mesmas gravatas. Medos bem diferentes e lágrimas também diferentes. Naquele dia eu tive medo de mim. “Três vidas e mais um passo pra trás”. Outras escolhas seriam mais fáceis, menos sofridas. Pisei fundo no acelerador querendo fugir de mim, ou de você que estava do meu lado como sempre (ou como nunca) esteve. As lágrimas tinham sido diferentes e talvez você nem tenha percebido, pois os sorrisos que se seguiram pareciam os mesmos. Acho que eu não consigo mais voltar, nem sei o caminho.

Não lhe afligiam as idéias tanto quanto as emoções.

Se a velhice pudesse, se a juventude soubesse.

Queria aquela porta de vidro agora. Queria ver que, mesmo sem estar falando comigo no msn, você tava lá e que mais tarde ia me chamar para comer lula ou simplesmente deitar no futon e sorrir. Queria muito.

Cinco incógnitas para essa equação. Demais! Não tente racionalizar as coisas. Ou tente.

Estranho o sentimento de implodir enquanto todo mundo explodia em aplausos e sorrisos. Aquilo tudo, aquelas frases, aquelas telas e aquele choro emocionado e escondido significaram muito para mim – a ponto de não ter, mais uma vez, motivos. O choro ficou preso.

“fazer o quê? tanto se comeu, tanto se brincou, tanto se dormiu, tanto se falou e se escreveu e eu pensei tanto em você em cada dia do mundo, em toda inteira ou meia lua, em tudo tanto, em todo inteiro, tanto tudo inteiro.” Definitivamente, eunãoseitrigonometria.

“só levo a saudade, morena, é tudo o que vale a pena...”

Frase do mês: eu mereço, viu!

Um comentário: